Foi um ano de transição. Transitei entre o ser e o não
ser. Entre o ter e o não. Entre o querer e não querer. Transitei em diversos
sentidos. Transitei entre diversos mundos.
Conheci mundos que achava que não existiam, conheci mundos
onde me encontrei. Conheci sorrisos verdadeiros, pueris, ingênuos. Conheci a
nata da maldade e não me contaminei.
E de tanto transitar, entendi que esse é o meu lugar. Não
sei ficar parada, não sei deixar rolar. Não sei, ao certo, o que é ser. Ser é
estar e permanecer? Ser é passar? Não sei.
Entendi o sentido da gratidão. E sou grata por muito. Inclusive
sou grata pelo que serei, porque sim, ainda estou em trânsito. E a melhor das
descobertas: não quero parar.
Feliz 2019!