sábado, 14 de maio de 2011

Com o passar do tempo, entendi o que sempre dizem sobre cometer erros. É com eles que aprendemos verdadeiramente o que é viver e o como queremos viver.
Eu já cometi erros. Os mais descabidos possíveis. Os mais esdrúxulos. Os mais insensatos.
Já me apaixonei perdidamente em uma noite. E desapaixonei na manhã seguinte.
Já enchi a cara até não agüentar mais o peso do meu corpo e acordei na manhã seguinte me odiando por isso.
Já menti olhando nos olhos e na manhã seguinte menti novamente porque a imaturidade era tudo o que eu sabia viver.
Já menti olhando nos olhos e na manhã seguinte senti vergonha de mim mesma.
Já sofri a dor da perda de um amor que nunca mais vou ter igual principalmente porque essa mulher fez com que eu me tornasse o ser humano que sou hoje. E na manhã seguinte simplesmente entendi que nunca mais serei 100% feliz. E vou sentir sua falta todas as manhãs da minha vida.
Já fiz alguém que me amava sofrer a dor da traição a na manhã seguinte entendi que nunca mais quero fazer alguém sofrer dessa forma.
Já jurei amor eterno e na manhã seguinte entendi que pra sempre é hoje.
Já me entreguei a uma amizade na manhã seguinte me arrependi por me sentir preterida.
Já sofri a perda de um amigo e na manhã seguinte sofri mais ainda.
Já ganhei uma “irmã” e todas as manhãs fico feliz com a presença dela na minha vida.
Já chorei assistindo um filme a na manhã seguinte acordei querendo viver o meu sonho encantado.
Já dei risada da infelicidade alheia e na manhã seguinte entendi quando deram risada da minha.
Eu poderia escrever horas sobre as coisas que fiz na vida e as sensações que tive na manhã seguinte. Mas nada, nunca será comparado cheirinho de “de manhã cedo”.
Hoje eu sei bem o que eu almejo. Vive intensamente tudo o que eu tinha para viver e digo com toda a minha certeza que agora estou preparada para todo esse amor que existe dentro do meu peito. Amor esse que, concretizando-se ou não permanecerá lá dentro.
O que a vida nos reserva jamais seremos capazes de saber. A manhã seguinte é longe demais para enxergarmos. É distante demais para sabermos. Sabemos do hoje, do agora, do momento.
A frase tá presa na garganta, a vontade tá doendo o estômago. A Vida tá aí pra ser vivida.
Fica a dica...
To cada vez mais sem métrica, cada vez pensando menos antes de escrever, cada vez sentindo mais cada palavra.
Se tiver ruim, por favor, desculpem essa que vos escreve.
Nesse peito só não cabe mais verdades inescapáveis, histórias utópicas ou sonhos infundandos.
Nesse peito só cabe a Vida.

Assisti “ECLIPSE” e fiquei emo. Pronto, falei!

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