segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Um ciclo se fecha. Um comportamento muda tudo na nossa vida.
Eu tenho a tendência a me tornar amiga das pessoas que eu me apaixono. Mas do que seria baseado um futuro relacionamento se não de amizade?
Na minha concepção de vida, eu enxergo um namoro, um casamento, um envolvimento afetivo sexual, se assim pode-se dizer, como uma amizade com desejo. É simples assim. Essa pessoa tem que ser sua melhor amiga, para todas as horas, porque é ela que será seu porto seguro. É com ela que você vai dividir o que o mundo não entende, é no colo dela que você vai chorar suas frustrações e sorrir as suas glórias. E por ela você sente uma vontade de tocar mais intensa do que aquela que você sente com um amigo.
E por que tem que ser diferente disso?
Eu não sou dada a jogos de amor. Sou dada a conquistas. Há quem diga que quanto mais complicado para mim, melhor. Não concordo. Eu tento descomplicar ao máximo, me aproximar do que mais me desperta para as semelhanças, do que eu mais enxergo afinidades e sinceridade. Mas estou descobrindo que o que as pessoas gostam e de imagens, de ilusões e de inverdades.
Por que precisamos criar imagens e expectativas quando podemos lidar com o que está diretamente nos fazendo um bem intenso?
Estou colocando hoje para fora nada mais do que pensamentos soltos, desabafos repentinos. To explodindo por dentro. E nesse fim de semana explodi com as pessoas que menos têm a ver com isso. Na verdade, ninguém tem nada a ver com isso. Eu deveria olhar no espelho e explodir com o que eu enxergasse nele.
Eu não quero e não vou mudar esse meu pensamento. Ouvi também que vou ficar sozinha por causa dessa síndrome de Gabriela (eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim, Gabrieeeela). Mas definitivamente não acho que eu tenha que jogar para conquistar àquela que digo estar apaixonada. E se alguém por favor, conseguir me convencer do contrário, me avise.
Texto pequeno. To simplesmente cansada do singular. Eu quero meu plural pra voltar a me alegrar...

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