Brigas acontecem. Não existe
fórmula perfeita para um casal manter-se eternamente em lua de mel. Um dia um
acorda azedo, o outro acorda sem saco.
Tem dias que simplesmente
não queremos falar. Tem dia que estamos presos dentro de nós mesmos, solitários
e querendo apenas transformar as horas do dia em momentos de produção e
aperfeiçoamento individual. Individual. Só um.
Outros dias queremos somar,
unir, sorrir. Queremos um colo, um afago, um sexo. E assim a vida segue.
O amor não se constrói em
dois dias. Inclusive sinto muito medo de amores que se constroem em dois
dias. Há quem saiba viver construindo e desconstruindo castelos, planos,
sonhos. Eu não.
Entramos na era de gerações
dos que não consertam, trocam. E a maioria desses relacionamentos fugazes
acontecem justamente no momento que as flores murcham. Regar? Não. Vamos na
lojinha e compramos outra.
Casamento é flor. É
necessário água, carinho e amor. Paciência, por favor. Mais um pouco de
paciência para aguentar a lua minguante. Dois seres, dois pensamentos, duas
individualidades. Sonhos em comum, e outros nem tanto. Eu sou tradutora, ela
quer ser chef. Adequamos os horários. Ela é fluminense, eu sou flamengo,
adequamos os xingamentos. Ela é quente, eu também, adequamos nossas brigas.
A vida fica mais fácil
quando entendemos que é necessário adequar-se a fim de manter a boa
convivência. Brigas? Fato. O que realmente importa é que no fim do dia, no fim
da briga, um sorriso ou apenas um olhar te faz sentir o estômago revirar. De
felicidade.
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