terça-feira, 4 de agosto de 2015

Já perceberam como muitas vezes o destino (chame como quiser. Pode chamar de Antônio, não importa, desde que você entenda que estamos tratando daquela estrada invisível por onde percorremos ao longo dessa árdua e dura caminhada chamada vida), sim, o destino trata de nos mostrar, geralmente de forma clara, que estamos esmurrando um cutelo afiadíssimo?
Vai se machucar, pare! Mas não paramos.
Tá certo, tem horas que ele nos mostra de maneira tão turva que nem chegamos a entender que aquilo era um sinal. Passamos direto, seguimos e depois que nos estrepamos com todas as letras dessa palavra velha e horrorosa, olhamos pra trás e pensamos: ahhhhhhh... era aquilo! Agora eu entendi. (e de que adianta entender que vai cair depois que já está com a cara toda arrebentada?)
Independente de como ele nos mostra que não estamos no caminho certo, levanta a mão quem entende, ouve, aceita ou sequer cogita mudar suas vontades, desejos, sonhos, ou sei lá mais o que, simplesmente porque a razão tomou lugar e o coração foi obrigado a se calar?
Batemos de frente. Com qualquer pessoa que nos queira avisar ou alertar. Não enxergamos. Claro que não. Nossas lentes não são capazes, infelizmente, de nos fazer visualizar tudo que pode dar errado. Às vezes um amigo, um colega, um conhecido vê. Dependendo do grau de intimidade, se arrisca a dar pitaco e falar o que pensa (ou não). Mas uma verdade é absoluta: jamais daremos ouvidos para o que eles dizem.
Deixa que digam, que pensem, que falem.
Infelizmente temos a indecência de teimar. Muitas vezes acreditamos piamente que um caminho é seguro, confiamos plenamente que aquela estrada nos levará para o fim de uma tortuosa caminhada em busca de algo que nem sabemos, de fato, o que é. Mas queremos. Almejamos. É isso. Insistimos em não acreditar que o destino nos colocaria numa roubada.
Acredite. Colocou, coloca e colocaria de novo se for para o seu crescimento. Porque na vida há sempre duas escolhas. A linha reta ou o ziguezague. Você opta entre ouvir seu coração ou todos os que estão à sua volta. Principalmente as pessoas que se importam. Há quem se importe, de verdade. O problema é que quando queremos algo, ficamos cegos, surdos e idiotas. E acabamos caindo nas garras de um sentimento chamando: dane-se o mundo, é isso que eu quero e é isso que eu vou fazer.
Deixa que digam, que pensem, que falem.
Repito. Essa máxima é a verdadeira.
Só não me venha depois choramingar. Porque certamente vai ouvir a clássica frase: eu te avisei.




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