quarta-feira, 17 de junho de 2009

As cordas subiram, a âncora foi içada, a nau desaportou.
Talvez chamemos de âncora o encanto que outrora existira.
Talvez chamemos de grande o amor que outrora tivera.
Só não se deve permitir que se navegue na incerteza.

O caminho é longo e a embarcação percorrerá
Sem dores tristes das lembranças passadas
Sem lágrimas febris de vontades não conquistadas.
E sim com sorriso da felicidade infantil.

Porque a nau sempre continua
Ela caminha buscando seu porto
Chamando de grande o abrigo oferecido

Incessante caminho, percorre, serena
Sentindo que o porto a frente se encontra
E âncora em breve volta pra água...

Um comentário:

Renata disse...

Poxa, teve uma frase desse poema que foi um tapa na minha, um tapa de levinho .. mas foi .. ás vezes é necessário: "Sem lágrimas febris de vontades não conquistadas."
Bjs e bom final de semana.

A SAGA DA FAXINA

Sete horas da manhã. Acordei, olhei para a casa e pensei: Hoje é um belo dia para se fazer uma faxina. Foi uma vontade totalmente espontânea...